Focado em promover a gestão da produtividade, a qualidade de vida do servidor, e reduzir custos, dentre outras finalidades, está sendo implementado um plano piloto de gestão do trabalho para os servidores da Universidade Federal de Sergipe. Regulado pela Portaria nº 1147/2021/GR, publicada no último dia 21, o programa segue os critérios fixados na Instrução Normativa nº 65/2020 do Ministério da Economia.

Por que grupo começa?

O programa será desenvolvido, em formato piloto, entre os servidores da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), divididos em dois grupos cujas atividades foram especificadas em uma tabela por faixa de complexidade, tempo que atividade exigiria no presencial, tempo no teletrabalho, ganho de produtividade no novo modelo e quais as entregas esperadas. A adesão ao programa é voluntária.

“É importante começarmos por um grupo, para aperfeiçoarmos os processos e vermos o que vai funcionando na prática”, pontua a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Thaís Ettinger.

Ela detalha ainda que a escolha pela STI para grupo piloto se deu “pela natureza do serviço ali executado, que já envolve o uso de tecnologia, dispensando qualquer período de adaptação. Além de que provavelmente teremos uma grande adesão de servidores deste setor”, conclui.

Como funcionará?

O projeto contará com servidores nos regimes parcial ou integral — este compreende toda a jornada de trabalho, ficando dispensado do controle de frequência.

O programa é vedado para servidores que realizem atividades que tornem imprescindível a sua presença física na instituição, dos que realizem trabalho externo ou que tenham potencial de reduzir a capacidade de atendimento dos públicos interno e externo.

Condições

Para participar, todos os servidores devem apresentar, dentre outros documentos, um plano de trabalho contendo as atividades a serem desenvolvidas no qual constam as respectivas metas a serem alcançadas em termos de horas trabalhadas.

Outro documento que os participante também assinam é um termo de ciência e responsabilidade declarando atender às condições para participação no programa e o prazo mínimo de antecedência de convocação para comparecimento pessoal, o qual é ajustado entre o servidor e a chefia imediata.

Fica vedado aos participantes o pagamento de adicionais ocupacionais e outros tipos de gratificação relativas à atividade presencial. Também não fará jus a auxílio-moradia os participantes em regime de execução integral.

Avaliação dos servidores

As chefias imediatas farão o monitoramento das atividades, avaliação das entregas e execução do plano de trabalho, atestando se as metas foram ou não atingidas.

Expansão para outros setores

Um relatório completo será encaminhado pelo superintendente da STI à Progep após cada 60 dias de execução do piloto, servindo para subsidiar a avaliação de implementação do Programa de Gestão em outros setores da UFS.

Debates

O projeto de gestão vem sendo capitaneada pela Progep, e diversos eventos foram realizados para trazer esclarecimentos e provocar a comunidade à discussão dessa temática, inclusive com a participação de gestores de outros órgãos que já implementaram o teletrabalho, como a Controladoria Geral da União (CGU) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Saiba mais abaixo:

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Mesa-redonda debateu teletrabalho como inovação no serviço público

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Ascom

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Fonte: www.ufs.br/conteudo/68210